Paideia – o sentido da educação no Santander Cultural
O nosso
Ponto de Cultura Cinema de Animação faz parte da excelente exposição montada no
Santander Cultural de Recife sobre o sentido da educação que Segue até o DIA 14 de outubro.
Santander Cultural (Av. Rio Branco, 23, Bairro
do Recife). Aberta ao público em geral, com visitações de terça a domingo, das 13h as 20h, até 14 de
outubro. Entrada gratuita. Informações: 81-3224-1110
Objetivos
A exposição proposta tem
por objetivos:
1. apresentar um amplo panorama capaz de
ilustrar diferentes significados atribuidos à Educação em momentos
históricos distintos e entre povos de diferentes culturas, de modo a abrir um
espaço para a revisão de nossa compreensão sobre o próprio sentido do ato de
educar
Lula Gonzaga |
3. explorar a estreita relação entre as práticas
educativas, formais e “informais”, das diferentes sociedades consideradas,
e os processos e práticas culturais mais amplos que
4. aprofundar as questões mais amplas
levantadas de
uma perspectiva que leve em conta a
história e a situação atual da educação no Brasil, com ênfase no Estado de
Pernambuco
5. buscar valorizar o conhecimento e a
prática de trabalho dos educadores, tanto na classe profissional dos que se
dedicam ao ensino nos quadros institucionais da educação brasileira, quanto
entre os “mestres” informais e desconhecidos que atuam na área da formação para
o trabalho e da criação e transmissão da cultura
6. mediante a ação
educativa que deve fazer parte da exposição, procurar trazer as questões
abordadas para a realidade concreta vivenciada pelos visitantes, favorecendo a
incorporação dessas contribuições a um debate vivo do próprio público sobre os
problemas que no dia a dia fazem parte de sua própria experiência de vida.
Silvana Delácio Lula Gonzaga Vilanova Zé Lourenço |
Na exposição foram apresentadas experiências de educação
de 6 Pontos de Cultura de Pernambuco CINEMA DE ANIMAÇÃO, VÍDEO NAS ALDEIAS,
CÔCO DE UMBIGADA, MARACATU ESTRELA DE
OURO, AFOXÉ ARA WON UFU UFU, e CENTRO DE
EDUCAÇÃO E CULTURA DARUÊ MALUNGO,
Os trunfos e escorregões de toda
sociedade se sustentam através da educação, espécie de espinha dorsal da
democracia e do desenvolvimento humano. Um deslize pode entortar, ao invés de
colunas, cabeças, um acerto, no entanto, é capaz de lhes abastecer com luz
perpétua. Da Grécia Antiga à contemporaneidade, o tema terá suas problemáticas
postas em cheque a com a abertura para convidados da exposição Paideia – O
sentido da criação, às 19h30, no Santander Cultural. A curadoria é assinada pelos professores Maria
Lúcia Montes (Universidade de São Paulo), Wolfgang Degenhardt (Universidade de
Siegen) e Élcio de Gusmão Verçosa (Universidade Federal de Alagoas).
O espaço está tomado por painéis
que convidam o visitante a passear pela história da educação através dos
séculos, construindo um panorama que permite vislumbrar possibilidades para sua
renovação. Além do material exposto, o público vai poder interagir com a
exposição através do resgate de técnicas antigas de escrita, como a feita em
tábuas – espécie de “tablets” utilizados por gregos e romanos – e a cuneiforme,
executada pelos sumérios com objetos em formato de cunha.
“Paideia”, o termo que dá nome à
exposição, tem o significado amplo de ser a própria cultura construída a partir
da educação – um antigo ideal dos gregos que se baseava no ensino do esporte,
religião, filosofia, ciências e política. Para Maria Lúcia Montes, é esse o
sentido que se pretende resgatar na exposição. “Não se trata de propor aqui um
inventário das diferentes correntes da filosofia da educação, que em todos os
tempos procuraram trazer uma resposta a esta questão. Trata-se, ao contrário,
de sugerir um exercício de reflexão, tomando como referência outro modo de
pensar o sentido da educação”, explica.
Uma proposta para a
exposição
I. Paideia
1. Ensinar,
aprender, educar para a sociedade grega clássica
Os múltiplos focos do aprendizado: educar é “criar as crianças”,
“formá-las” e “conduzi-las” de modo a permitir-lhes incorporar os valores e a
cultura de sua sociedade
O teatro, o ginásio, a escola de música e a ágora como locais de
aprendizado
O papel do escravo “pedagogo” (“aquele que
conduz a criança aonde irá aprender”)
Visitem a exposição
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